Apostila do Seminarista


Aos caríssimos senhores clérigos e seminaristas do Redemptoris Mater que leem estas diretrizes, paz, saúde e bênção vos sejam dadas da parte de Deus Pai, por Jesus Cristo Nosso Senhor pela força do Espírito Santo.
O presente documento visa organizar o Seminário Redemptoris Mater, para bem atender a demanda dos nossos seminaristas e professores, para a formação do clero permanente desta sé particular, de modo que organizamos os principais assuntos a serem ensinados e dispusemos aqui nesta apostila para que seja estudado, visível, transmissível e testável.
A formação dos novos clérigos desta diocese é dada em quatro partes: Formação Carismática, Formação Introdutória, Formação Acadêmica Diaconal e Formação Acadêmica Presbiteral.

  • A Formação Carismática é o nível inicial de formação onde os seminaristas receberão princípios fundamentais do carisma da diocese e orientações particulares sobre o comportamento no seminário e com demais membros da igreja.
  • A Formação Introdutória preparará os seminaristas para atuarem dignamente nas celebrações litúrgicas, se encarregará dos ensinamentos de atuação como leitor, acólito e ao final do processo o seminarista também receberá o Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão.
  • A Formação Acadêmica Diaconal conduzirá os estudos do seminário para a formação dos futuros diáconos da igreja, bem como o ensino da doutrina e atuação na Santa Missa.
  • A Formação Acadêmica Sacerdotal visa o ensino da teologia sacramental e o ensino dos critérios finais para a realização da Santa Missa.

Tendo completado cada uma das etapas o seminarista se tornará candidato à próxima e passará por uma prova para testar sua potencialidade de prosseguir na formação (com exceção da Formação Carismática). Uma vez superada a terceira etapa será ordenado Diácono (transitório ou permanente) a serviço da diocese e seguirá para a quarta etapa que, quando superada, será ordenado Presbítero

                                                                       Formação Carismática

Carisma: Como IGREJA nosso carisma é a promoção do Evangelho no espaço online do Habbo, trabalhando sempre com o critério de Caridade para com todos os seres humanos; nós prezamos pela virtude do perdão e o bom entendimento com todas as pessoas, clérigos, leigos e até pessoas mais afastadas da Igreja. Promovemos a boa interação social, o ecumenismo, o objetivismo e a paz.
Hábito Clerical: Como somos uma ordem e ao mesmo tempo diocesanos, o hábito é a Batina comum, devendo ser usada sempre pelos seminaristas e pelos clérigos, tendo seu uso dispensado apenas os Diáconos Permanentes.
Boas Maneiras: Para manter o bom decoro na vida social e clerical, prezamos pela padronização da fala e dos bons hábitos, bom uso das palavras e bom comportamento. Procure não falar em Negrito, não usar Caps Lock. Mantenha sempre o vocabulário limpo e livre do uso de palavras chulas e de baixo calão.
Serviço: A Diocese preza pelo ideal de serviço, de pôr-se à disposição do próximo. Os clérigos e seminaristas devem estar cientes de que não importam sua posição e função na Igreja, todos são servos de Deus e dos homens, seja leigo ou clérigo. Não admitimos a intensa busca pelo "carreirismo" eclesiástico, e lembramos sempre que o tempo de Deus não é o nosso tempo, portanto espere e faça por merecer e todos os nossos clérigos devem buscar a humildade e nunca aspirarem grandes cargos e grande visibilidade.
Respostas na Missa: É de suma importância que os seminaristas em processo formativo e também os clérigos conheçam as respostas das invocações durante a celebração litúrgica e respondam sempre. Isso promoverá um ambiente litúrgico mais rico e sem falhas ou constrangimentos, para tal é importante ter sempre em mãos a Liturgia Diária ou o Missal Romano.

FORMAÇÃO INTRODUTÓRIA

1) HIERARQUIA ECLESIÁSTICA, PRONOMES DE TRATAMENTO E BATINAS
Papa: É o Vigário de Cristo, o maior representante de Cristo na terra. Como chefe da Igreja Católica é reservado ao Papa o pronome de tratamento de Vossa Santidade. O Papa usa a batina completamente branca, o solidéu branco, faixa branca, meias brancas e cruz peitoral. É também o único clérigo que pode usar os sapatos vermelhos (múleos). 

Cardeais: São os Príncipes da Igreja, a quem são reservados o dever de eleger o próximo pontífice. São Bispos que detém o título de Cardeal. Devem ser tratados por Vossa Eminência. Usam a batina preta com detalhes em vermelho, solidéu vermelho, faixa vermelha, meias vermelhas e cruz peitoral. 

Arcebispos e Bispos: São os sucessores dos apóstolos, ordenados ao Terceiro Grau da Ordem Sacerdotal, pastores das Arquidioceses e Dioceses do mundo. Podem ser metropolitanos, diocesanos, auxiliares ou coadjutores. São tratados pelo pronome Vossa Excelência. Ao se falar diretamente com um bispo deve-se usar o prenome Dom (do latim "dominus") antes de seu nome pessoal. Usam a batina preta com detalhes em vermelho, solidéu violáceo, faixa violácea, meias violáceas e cruz peitoral.

Monsenhores: São Padres que detém o título de Monsenhor. Devem ser tratados por Vossa Reverendíssima. Usam a batina preta com detalhes em violáceo, solidéu preto (opcional), faixa violácea e meias violáceas. 

Cônegos: São Padres que detém o título de Cônego. São tratados pelo pronome Vossa Reverendíssima. Usam a batina preta com detalhes em violáceo, solidéu preto (opcional), faixa preta e meias pretas. 

Padres: São os membros ordenados com o Segundo Grau da Ordem Sacerdotal, responsável pelo sacramento da Eucaristia e da Penitência. São tratados com o pronome Vossa Reverendíssima. Usam a batina inteiramente preta, solidéu preto (opcional), faixa preta e meias pretas. 

Diáconos: São os membros ordenados com o Primeiro Grau da Ordem Sacerdotal, ordenados para o serviço e não para o sacerdócio, sendo responsáveis pela celebração dos sacramentos do Batismo e do Matrimônio. São tratados com o pronome Vossa Reverendíssima. Usam a batina inteiramente preta, solidéu preto (opcional), faixa preta e meias pretas. 

Seminaristas: São os candidatos às ordens sacras, não possuem grau sacramental mas devem usar a batina durante o processo formativo. Não possuem pronome de tratamento. Usam a batina inteiramente preta, faixa preta e meias pretas. 


2) PARAMENTOS LITÚRGICOS PARA O SERVIÇO DA SANTA MISSA
Sobrepeliz: Usada por cima da batina por um clérigo ou seminarista dentro da Missa para o serviço cerimonial ou por clérigos fora dela para a celebração de outros sacramentos ou sacramentais. É sempre branco, longo até os joelhos, geralmente adornado com uma renda e possui algumas pregas no tecido. Usado na Missa somente pelos cerimoniários que podem ser clérigos, seminaristas ou leigos e que estejam prestando serviço ao altar. 

Alva ou Túnica: Usada por seminaristas e clérigos dentro da celebração litúrgica. Os clérigos vestem por cima da alva os demais paramentos, os seminaristas vestem apenas a alva. Trata-se de uma longa túnica sempre branca que cobre todo o corpo. É usada pelos seminaristas quando ocupam o presbitério e não desempenham funções cerimoniais dentro da Missa.

3) AS PARTES DA MISSA

Em geral a Santa Missa é a maior celebração da Igreja Católica, ainda sem entrar em Teologia Sacramental, que será tema da formação sacerdotal, queremos dar uma pincelada em suas principais partes e quais requerem mais atenção e suas subpartes. Destacaremos as partes principais e gerais em azul e as subpartes em rosa.
A Santa Missa é dividida em quatro partes: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e Ritos Finais.
Todo o rito da Santa Missa está disponível na Liturgia Diária e também no Missal Romano. O formando deverá investigar ambos os sites e aprender a usá-los para melhor entender o rito completo.

3.1) OS RITOS INICIAIS 

Os Ritos Iniciais são constituídos de: Procissão de Entrada, Ósculo do Altar, Incensação do Altar (em solenidades), Sinal da Cruz, Saudação Inicial, Ato Penitencial, Hino de Louvor (aos domingos e em solenidades) e Oração da Coleta.
A Procissão de Entrada tem início na porta da Igreja em direção ao altar pela nave central, deve ser feita com decoro, pode ser acompanhada de música e badaladas de sinos. Todos a assembleia deverá se posicionar de pé para assistir a procissão. Todos os ministros que irão servir na liturgia devem estar em suas devidas posições nesta ordem: À frente o acólito que porta o Turíbulo, seguido dos Leitores, Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, Diáconos, Padres, Bispos e o Presidente da Celebração logo atrás. Em missas solenes, um diácono entrará portando o Evangeliário e o depositará no altar. Termina com a Subida ao Presbitério.
O Ósculo do Altar é um beijo que todos os concelebrantes proferem ao altar logo após a Subida ao Presbitério, simbolizando admiração, respeito e comunhão com Cristo presente nele. Beijam o altar somente os ministros ordenados, Diáconos, Padres e Bispos, nesta ordem. Caso a missa seja solene e tenha dois diáconos principais que servirão na celebração, estes acompanham o celebrante e beijam o altar ao mesmo tempo que ele (após depositar o Evangeliário no altar).
A Incensação do Altar ocorre somente em missas solenes, o presbitério e a assembleia permanecerão em pé em seus lugares enquanto o rito é realizado. O acólito turiferário entregará o Turíbulo ao celebrante e este circundará o altar incensando-o e durante o trajeto também fará a Incensação da Cruz, parando de frente para ela e incensando-a 3 vezes de 2 quantias. Ele terminará de incensar o altar, devolverá o Turíbulo ao acólito e se posicionará de frente para a cátedra e prosseguirá com a celebração normalmente.
O celebrante então fará com as mãos o Sinal da Cruz enquanto profere as palavras, que o povo responderá somente com Amém enquanto fazem o sinal em si mesmos. O celebrante então fará a Saudação Inicial com a fórmula "A graça e a paz..." ou outra fórmula contida no Missal Romano, no qual o povo sempre responderá "Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo".
O celebrante então convocará o povo ao Ato Penitencial, convidando-os a um exame de consciência. Após um breve instante de silêncio o celebrante ou o coral recitará o Kyrie Eleison e encerrará com a Absolvição "Deus todo poderoso tende compaixão...", na qual o povo responderá "Amém".
Aos domingos e solenidades o celebrante então convidará o povo a recitar ou cantar o Hino de Louvor, também conhecido como Glória. Ao término do hino ou quando este é omitido, imediatamente recitará a Oração da Coleta, depois disso todo o presbitério e a assembleia poderão se sentar. Têm-se aí o início da Liturgia da Palavra.

3.2) A LITURGIA DA PALAVRAA Liturgia da Palavra é a comunhão com Jesus, o Verbo Divino. Consiste em: Primeira Leitura, Salmo Responsorial, Segunda Leitura (aos domingos e solenidades), Aclamação ao Evangelho, Evangelho, Homilia, Credo (aos domingos e solenidades) e Oração dos Fiéis (opcional).
A Primeira Leitura, assim como as demais é feita do ambão por um leitor previamente formado, é geralmente retirada do Antigo Testamento mas pode ser também uma leitura do Novo Testamento. Em seguida, também do ambão é proferido o Salmo Responsorial, um Salmo que funciona como resposta à Primeira Leitura, constituído de estrofes e um refrão. Se a missa for solene ou for dominical, logo em seguida é proclamada a Segunda Leitura, sempre do Novo Testamento. Cada uma das leituras pode ser feita por um leitor diferente ou todas podem ser feitas por um só leitor.
Em seguida terá início a Aclamação ao Evangelho, que pode ser feita por um leitor ou cantada pelo coral da igreja. Durante a aclamação o diácono solicitará a bênção ao celebrante. Caso não tenha diácono na celebração, um padre ou o próprio celebrante recitará o Evangelho. Caso a Missa seja solene, o turiferário levará o turíbulo ao celebrante para Abençoar o Incenso antes que o diácono vá; logo em seguida se posicionará próximo ao ambão enquanto aguarda o que proclamará a Palavra.
Logo após a Aclamação ao Evangelho, e de ter solicitado a bênção, o diácono (se for uma missa solene) pegará o Evangeliário do altar e o conduzirá ao ambão, recitará a introdução com uma breve fórmula: "O Senhor esteja convosco" pela qual o povo responderá "Ele está no meio de nós". Em seguida anunciará à assembleia a Proclamação do Evangelho. Depois disso Incensará o Evangelho e devolverá ao acólito responsável. Então prosseguirá com a recitação do Evangelho.
Após o Evangelho, o diácono pegará o Evangeliário e o levará para o celebrante para que ele Oscule o Evangeliário; o celebrante então dá a Bênção com o Evangeliário e devolve-o para o diácono que o guardará na credência ou na sacristia. Se a missa for simples, o diácono mesmo Osculará o Lecionário. A missa prossegue com a Homilia, um sermão que atua como uma conversa de mãe (EG 139), devendo ser breve, sintética e calorosa. Ela pode ser feita pelo celebrante, por um concelebrante ou até mesmo por um diácono, quando necessário.
Após a Homilia, o celebrante convidará a assembleia à oração do Credo (se a missa for dominical ou solene) e logo após introduzirá a Oração dos Fieis, feita por um leitor a partir do ambão ou de uma estante preparada, constituída de preces e uma resposta. Terminando, a missa prosseguirá com a Liturgia Eucarística.3.3) LITURGIA EUCARÍSTICA
A Liturgia Eucarística é a preparação e adoração ao Santíssimo Sacramento, o cume da graça apresentado na Santa Missa. Ela tem início com o Ofertório, seguido da Oração sobre as Oferendas, Prefácio e Oração Eucarística.O Ofertório é o momento em que as oferendas que serão consagradas, o pão e o vinho, são apresentados e preparados no altar para o santo sacrifício. No início deste, pode-se ter a Procissão das Oferendas, em que o povo apresentará, em procissão, o pão, o vinho e a água, que serão usados na celebração. Durante esta, ou não a havendo, um diácono, padre ou um acólito designado começa a Preparar o Altar, abrindo o corporal sobre ele, depois colocando o cálice, sanguíneo, patena com hóstia magna, âmbulas e pala, tudo sobre o corporal. Alguns acólitos podem ajudar o diácono, levando-lhe os objetos litúrgicos da credência até ele, na ausência de acólitos o diácono pode buscar ele mesmo os objetos na credência (ou no mais ludibriante dos casos, os objetos podem surgir do nada apenas com a fala).
Com o altar preparado, o celebrante Apresentará as Ofertas para consagração, elevando-as e recitando a fórmula. Em seguida, caso seja uma missa solene, o turiferário apresentará o turíbulo para a Bênção do Incenso, depois o padre tomará o turíbulo e fará a Incensação do Altar, então entregará o turíbulo ao diácono que deve fazer a Incensação do Celebrante e a Incensação da Assembleia, devolvendo então o turíbulo ao turiferário. Um acólito Lavará as Mãos do celebrante com o lavabo enquanto o diácono incensa a assembleia.
O sacerdote encerra o Ofertório com a Entrega das Oferendas e logo em seguida recita a Oração sobre as Oferendas, tomada da Liturgia Diária da Paulus (Dom Total). Inicia-se imediatamente o Prefácio, uma oração tomada do Missal Romano de acordo com a liturgia do dia e/ou do tempo litúrgico, que introduz o mistério da Eucaristia na liturgia do dia, antes da Oração Eucarística. Ao término do Prefácio, os fieis aclamam com o Santo.
Após o Santo inicia-se a Oração Eucarística, composta da Consagração e das Preces Eucarísticas. As Preces Eucarísticas são compostas de duas invocações maiores feitas pelo celebrante principal e outras três invocações menores (variando de oração eucarística para oração eucarística) que podem ser feitas tanto pelo celebrante principal quanto por concelebrantes. Durante a Consagração, o acólito responsável pelo turíbulo deverá Incensar a Eucaristia com três ductos e três ictos, tanto na consagração do Corpo como na do Sangue.
Na Doxologia final da Oração Eucarística, o celebrante entregará o cálice ao diácono concelebrante, que o erguerá até o grande amém. Segue-se em diante o Rito da Comunhão.

3.4) RITO DA COMUNHÃO E RITOS FINAIS
Após a Doxologia, o celebrante convocará a assembleia para a oração do Pai Nosso, continuada imediatamente, após o término sem o amém, com a Súplica da Paz, pelo qual o povo responderá sempre: "Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre". Segue-se a Oração pela Paz, que o sacerdote proferirá sozinho e pode ser sucedida do Abraço da Paz, quando for oportuno. A assembleia canta, em seguida, o Cordeiro de Deus, enquanto o sacerdote Parte o Pão e faz as Orações Pré-Comunhão em silêncio, seguido de seu breve genuflecto. O sacerdote profere a Apresentação do Cordeiro, pela qual o povo responderá sempre: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo". Após isso ele toma a Comunhão, e todo o presbitério faz o mesmo. Um ministro extraordinário ou um clérigo ordenado tomará uma âmbula e distribuirá a comunhão para a assembleia.
Após voltar com a âmbula, o ministro a fechará a guardará no sacrário. Um acólito instituído ou um ministro ordenado se dirigirá ao altar e fará a Purificação, desta forma: purificando a patena, depois entregando o cálice para o celebrante comungar das sobras, levará-o de volta ao corporal, preencherá o cálice com água, tomará da água, purificará o cálice e, por fim, montará o conjunto do cálice nesta ordem: cálice, sanguíneo, patena, pala e corporal dobrado.
Terminada a Purificação, o celebrante dará continuidade com os ritos finais, proferindo a Oração Pós-Comunhão. Abrir-se-á um momento breve para os Avisos e, em seguida, prosseguirá-se a Bênção Final e a Procissão de Saída, na qual os concelebrantes Osculam o Altar e seguem para a sacristia. Por fim, na sacristia, a missa encerra-se definitivamente com a Bendição de Deus, pelo qual a equipe de celebração responderá: "Graças a Deus".

4) OS MINISTÉRIOS EXTRAORDINÁRIOS

4.1) OS LEITORESLeitores são participantes funcionais da Santa Missa, encarregados de proclamarem as leituras do dia. Nas missas durante os dias de semana há a Primeira Leitura e o Salmo Responsorial. Nas missas de domingo há também uma Segunda Leitura. Pode exercer este ofício um leigo de ambos os sexos, um seminarista ou um clérigo.
Todas as leituras são extraídas da Liturgia Diária do site Dom Total. Os leitores podem optar por fazê-las direto do site da Liturgia Diária da Paulus.
A Primeira Leitura sucede imediatamente a Oração da Coleta. Após a Primeira Leitura imediatamente inicia-se o Salmo e em seguida têm-se a Segunda Leitura (somente aos domingos e solenidades). As leituras podem ser feitas por um só leitor ou feita por diferentes leitores.
(após uma demonstração e um breve teste, o seminarista a partir desta aula já poderá assumir o serviço de Leitor nas celebrações litúrgicas)

4.2) OS ACÓLITOS, DIACONOS E CONCELEBRANTESOs acólitos são membros do ofício do altar e são encarregados da preparação do Ofertório e da Purificação. Para exercer este ofício é necessário conhecer bem os objetos litúrgicos e a ordem com que são apresentados ao altar. Os acólitos também se encarregam das demais funções que podem tomar parte durante o Ofertório quando não há a presença de diáconos para exercer estas funções ou quando não há a presença suficiente de diáconos para exercerem essas funções, como a Incensação do Celebrante, a Incensação do Povo e o Lavabo.
Para tal explicaremos cada subsequência destas partes da Missa. O Ofertório tem início imediatamente após a Oração dos Fiéis. Para a sua realização, o acólito deverá prosseguir com as seguintes etapas:

  • Abrir o corporal sobre o altar.
  • Colocar o conjunto do cálice sobre o corporal.
  • Depor a pala, o sanguíneo e a patena com a hóstia magna do cálice.
  • Colocar uma ou mais âmbulas.
  • Colocar vinho no cálice.
  • Colocar uma gota de água no cálice.


Depois disso deverá ceder espaço ao celebrante que apresentará as oferendas com as orações silenciosas de apresentação. Depois das orações o celebrante Incensará as Oblatas (somente em missas solenes) e após as oblatas o acólito deverá Incensar o Celebrante, depois disso o celebrante Lavará as Mãos; enquanto um acólito cuida do serviço do Lavabo, outro deve se promover a Incensar o Povo.
O acólito atuará novamente durante a Purificação. Ela tem início após a Comunhão dos Fiéis e deverá ser feita da seguinte forma:

  • Purificar a patena usando o sanguíneo.
  • Pegar o cálice e entregar o celebrante para que ele consuma do Sangue de Cristo.
    • Se o celebrante não consumir toda a sobra do Sangue de Cristo, o acólito deverá trazer o cálice de volta ao altar e então consumir o que sobrou.
    • Se o celebrante consumir toda a sobra do Sangue de Cristo, o acólito apenas trará o cálice de volta ao altar.
  • Colocar água no cálice.
  • Beber a água do cálice.
  • Purificar o cálice usando o sanguíneo.
  • Montar o conjunto do cálice (cálice, sanguíneo, patena e pala).
  • Dobrar o corporal e colocá-lo sobre o conjunto do cálice.
  • Guardar os objetos litúrgicos na credência.


(deverá ser feita uma demonstração e um teste sobre esta aula, tendo superado o teste o seminarista estará apto ao ofício de Acólito nas celebrações litúrgicas)

FORMAÇÃO ACADÊMICA DIACONAL

5) TEOLOGIA DO DIACONADO
A palavra "diácono" vem do grego e significa servo. Ele é, nas Sagradas Escrituras, o membro ordenado com a sucessão apostólica para o serviço social da Igreja, e não para o sacerdócio. Os diáconos eram responsáveis pelo serviço do anúncio do Evangelho e pelo serviço da caridade; eram eles quem distribuíam esmolas e pregavam a Boa Nova publicamente. Por conta dessa tradição, os diáconos são responsáveis até hoje na missa pela recitação do Evangelho e pela preparação do altar eucarístico.
Os diáconos recebem o primeiro grau da ordem sacerdotal, ordenados para o serviço e não para o sacerdócio. São os principais colaboradores da ordem episcopal e, por conjunto, da ordem presbiteral. Acompanham e servem diretamente ao bispo ordinário local, pois são ordenados para servirem seus bispos e, através deles, a Igreja, os presbíteros e o povo.
Sendo membros do clero, são proibidos de contrair matrimônio após a ordenação, porém um homem casado pode assumir o ofício diaconal, tornando-se diácono permanente, função tal que mantém a esposa e a família ao mesmo tempo em que assume funções maiores e ministeriais dentro da Igreja. Também são obrigados desde já a recitarem a Liturgia das Horas diariamente e a manter respeito e obediência ao bispo ordinário local. São eles também os responsáveis pelas realizações dos sacramentos do Batismo e do Matrimônio.

6) AS CORES LITÚRGICAS

Cada celebração do tempo litúrgico, cada celebração votiva e cada celebração sacramental é acompanhada de paramentos ricamente adornados cujas cores variam de acordo com a ocasião. Todos os paramentos variam por cor litúrgica, sendo elas sete: vermelho, branco, roxo, verde, rosa, preto e azul. Usaremos como modelo para essa parte da apresentação, modelos de Capa Pluvial nas diferentes cores.
A cor Vermelha é usada nas festas dos santos mártires, nas festas do Espírito Santo, nas liturgias papais a apostólicas, no Domingo de Ramos e na Sexta-Feira da Paixão do Senhor. Simboliza o fogo do Espírito Santo e o sangue derramado pelos mártires.

A cor Branca ou Dourada é usada no Tempo Pascal e no Tempo do Natal, nas festas, memórias e solenidades dos santos, nas solenidades do Senhor, nas solenidades da Virgem Maria, na celebração de bênçãos solenes, na celebração do Batismo, da Crisma e do Matrimônio. Simboliza a alegria, a pureza e a vida eterna.

A cor Roxa é usada no Tempo do Advento, do Tempo da Quaresma, nas celebrações fúnebres, na celebração dos sacramentos da Reconciliação e da Unção dos Enfermos. Simboliza a penitência e a contrição. 

A cor Verde é usada no Tempo Comum. Simboliza a esperança e o Espírito Santo. 

A cor Rosa é usada em duas ocasiões no ano litúrgico: no Domingo Gaudete (3º Domingo do Advento) e no Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), ambos significam "Domingo da Alegria". A cor é uma mistura do roxo e do branco, simbolizando a alegria que está por chegar das grandes festas do Natal e da Páscoa, mas sem sair do clima penitencial que seus tempos proporcionam. 

A cor Preta é usada em rituais fúnebres e missas de réquiem. Simboliza o Falecimento. 

A cor Azul é usada em festas marianas, seu uso só é aplicável com indulto especial da Santa Sé. Simboliza o manto da Virgem Maria. 

7) OS PARAMENTOS DIACONAIS


São dois os paramentos usados pelos diáconos: 

Estola Diaconal e Dalmática.  Usa-se cada uma em ocasiões e situações diferentes, como explanaremos

A Estola Diaconal é o símbolo da dignidade do diácono, usada por ele em todas as ocasiões litúrgicas em que estiver prestando serviço pela qual fora ordenado e constituído. Usa-se sempre acompanhada da alva, dentro da missa ou fora dela; consiste em uma faixa de pano adornada de ricos detalhes e símbolos religiosos, seu tecido é sempre da cor litúrgica do dia vigente ou de acordo com a cor litúrgica da ocasião vigente (no caso da celebração de bênçãos ou missas votivas). Segue, como exemplo, um modelo de estola diaconal, acompanhada da alva, na cor branca:

Adjunto à Estola Diaconal, usa-se por cima dela a Dalmática, sempre em ocasiões mais solenes e preferível às missas dominicais. A dalmática é o símbolo serviçal da condição do diácono, pelo qual se veste para pôr-se a serviço do bispo e do povo. Deve acompanhar as cores do dia ou da celebração vigente, conforme a estola diaconal, e nunca usada sem o acompanhamento dela e da alva. Segue um modelo de uma dalmática na cor branca:

É preferível e muito admirável que os diáconos optem pelo uso da Dalmática dentro das missas dominicais e solenes; e o uso somente da Estola Diaconal fora da missa, em ocasiões de bênçãos e missas semanais, não existindo, porém, uma exigência para esta preferência. A Dalmática é sempre exigida e obrigatória na celebração do Batismo e do Matrimônio. 

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